Após decisão do TSE, PL quer o capitão no comando dos radicais, por Vinicius Doria/Correio Braziliense

 

 

O cacife de 58 milhões de votos amealhados no segundo turno das eleições de 2022, um numeroso e barulhento séquito de seguidores fiéis e um amplo engajamento nas redes sociais dão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) credenciais para não ser esquecido nem pelos eleitores nem pelas forças políticas do campo conservador, mesmo sem condições legais de disputar algum cargo eletivo até 2030. Com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de julgar o ex-presidente inelegível por oito anos, os aliados do “capitão” começam, agora, a traçar o caminho da extrema-direita — que se confunde com o chamado bolsonarismo-raiz — até o próximo ciclo eleitoral, ano que vem, nas disputas municipais.

Nesta semana, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto (SP), começa a agendar conversas com as bases estaduais do partido, mirando as eleições do ano que vem. Ele conta com Bolsonaro não só para manter seus seguidores motivados como para ajudar a eleger um bom número de prefeitos e vereadores, que possibilitem ao partido manter, em 2026, protagonismo nas eleições para o Congresso. “Nossa meta é eleger mais de mil prefeitos em 2024, e mais de 100 deputados federais dois anos depois, para que o PL continue sendo a maior bancada na Câmara”, projetou uma fonte bastante próxima de Costa Neto na presidência da legenda. Para isso, o PL conta com a liderança política e o poder de mobilização do ex-presidente e da mulher dele, Michelle Bolsonaro.

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