Proposta de reforma tributária encarece cesta básica em 60%, diz associação de supermercados, por Eduardo Puccioni e Gabriel Vasconcelos/O Estado de São Paulo
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, se reuniu na manhã deste sábado (1) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário Extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, para apresentar estudo que mostra que a reforma tributária pode onerar a cesta básica em 60%, considerando a média nacional, caso o governo adote uma alíquota de 12,5% para produtos da cesta básica, conforme tem sido comentado nos bastidores.
Hoje, os produtos da cesta básica são isentos de tributos federais, como o PIS/Cofins. Na cobrança de impostos estaduais (ICMS), cada Estado tem a sua alíquota. Alguns produtos são isentos e outros têm uma alíquota geralmente em torno de 7%. Em São Paulo, por exemplo, carnes pagam 4,5% de ICMS e açúcar, 7%. Já itens como arroz, feijão e hortifruti são isentos.
A mudança, segundo Galassi, pode levar a um repasse do aumento dos impostos para o consumidor. “O governo está sensível e trará uma solução pra a cesta básica. A reforma tributária é importantíssima e estamos felizes com o empenho do governo em fazer os ajustes necessários”, disse Galassi.
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