Conheça a coleira eletrônica por aplicativo, que auxilia no manejo de gado leiteiro/Correio do Povo
O manejo de um rebanho de 60 mil vacas leiteiras, todos os dias, para obter dele a melhor produção e garantir bem-estar aos animais, antecipando as decisões sobre tratamento de doenças, reprodução e alimentação, parece uma tarefa bastante difícil de executar. Mas não é com a adoção de uma tecnologia criada em solo gaúcho e já adotada em muitas propriedades do Rio Grande do Sul, como comprova a experiência em andamento na Cotribá, cooperativa da região Noroeste do Estado. A cooperativa monitora hoje com a Coleira CowMed, criada por uma startup que nasceu na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 4 mil animais em 44 propriedades de sua área de abrangência. A intenção é que o número de animais monitorados chegue a um total de 10 mil até o final deste ano, em pelo menos 100 propriedades.
De acordo com o supervisor técnico Iuri Felice, coordenador do projeto na Cotribá, o uso da coleira, sincronizada com um aplicativo, permite o acompanhamento dos animais à distância, permitindo monitorar ruminação, ócio, ofegação e dados para corrigir o padrão nutricional. As coleiras também fazem a detecção da época de cio (e o melhor período para a inseminação), identificam comportamentos que antecedem o parto e dão alertas sobre problemas de saúde das vacas.
Clenir Fior, produtora de Ibirubá, vem testando na prática a eficiência do equipamento e garante que até a mortalidade de seus animais diminuiu. “Se deu um alerta no aplicativo, algum problema tem. Ou machucou o casco, ou está iniciando um processo de mastite, por exemplo”, relata.
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