Ugandenses fogem do país para escapar de legislação intransigente antigays/Folha de São Paulo

 

 

Num esconderijo espartano sem mobília situado a noroeste da capital do Quênia, Nairóbi, pessoas da vizinha Uganda se agarravam aos poucos objetos que conseguiram carregar quando fugiram de seu país para escapar de uma legislação nova e implacável que as vitima.

Um homem gay segurava o rosário branco que levava à igreja todos os domingos. Uma mulher transgênero preservou seu vestido favorito, azul cintilante. Um casal de lésbicas segurava um smartphone com fotos de tempos mais felizes, em que elas saíam à noite e iam dançar em clubes.

Todos começaram a deixar seu país depois de o Parlamento de Uganda, no final de março, aprovar uma lei antigay abrangente que ameaça com punições tão graves quanto a morte alguns atos vistos como delitos e pede prisão perpétua para qualquer pessoa que tenha relações sexuais homossexuais.

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