Já passou da hora de instalar a CPI do MST, por Mario Sabino/Metrópoles
Há pouco mais de um mês, publiquei um artigo intitulado O MST ataca um pilar da democracia, para comentar as invasões de três fazendas da Suzano Papel e Celulose, no sul da Bahia, crimes tratados com candura pelo governo federal.
O pilar da democracia em questão é o direito à propriedade, tão inviolável quanto a vida, a liberdade, a igualdade e a segurança, de acordo com a Constituição Federal. Como disse no artigo, não parece que esses direitos sejam intercambiáveis.
Agora, temos o MST perpetrando mais invasões, exatamente como informado por João Pedro Stedile, o capo do movimento, ao jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles. O sujeito integrava a comitiva oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visita a Pequim, a pretexto de ver de perto o funcionamento do modelo agrícola chinês. Quem sabe teremos uma Revolução Cultural.
No momento em que escrevo esta coluna, o MST havia invadido outra vez fazendas produtivas da Suzano Papel e Celulose, agora no Espírito Santo, ocupado sedes do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) e se assenhorado de áreas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Pernambuco. Não adiantou nada o governo ter dado ao MST cargos de chefia no Incra poucos dias atrás.
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