Crise de Fernández: Argentina enfrenta disparada do dólar, da inflação e a maior seca desde 1929, por Janaína Figueiredo/O Globo
O temor de um colapso na economia argentina nos moldes do que ocorreu entre 2001 e 2002 ganhou fôlego nas últimas semanas. Os ingredientes para a turbulência vão desde uma inflação fora de controle — que bateu 104,3% em 12 meses até março —, a uma nova escalada do dólar, que já supera os 400 pesos, passando pela maior seca no país desde 1929.
No front político, os conflitos na coalizão do governo, marcado pela disputa de poder entre o presidente Alberto Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, também não dão dão trégua. O resultado é que as projeções para o Produto Interno Bruno (PIB) argentino passaram de 2% a 3% para zero este ano. Diante dessa espiral de problemas, Fernández anunciou ontem em vídeo que não disputará a reeleição no pleito marcado para 22 de outubro e se comprometeu a entregar a faixa a quem quer que vença a disputa.
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