Gramado Parks tem dívida de quase R$ 1 bilhão. Presidente do grupo foi destituído do cargo e busca na Justiça reaver controle das empresas, por Mônica Pereira/Jornal de Gramado

 

 

Uma das maiores empresas de Gramado está passando por uma forte crise financeira. Com quase R$ 1 bilhão em dívidas, o Grupo Gramado Parks está buscando na Justiça maneiras de renegociar as dívidas que foram acumuladas ao longo dos últimos anos.

Conforme a própria companhia, a situação foi provocada pela prospecção de crescimento em nível nacional – e os grandes custos dessa operação, aliada com a recessão econômica da pandemia e eleições, os custos elevados dos juros e aumento dos insumos da construção civil.

Representando o maior acionista do grupo, o empresário gramadense Anderson Caliari, e toda a família, o advogado Carlos Souza Junior diz que a condição econômica da companhia passou a ser insustentável a partir da segunda quinzena de janeiro deste ano. A partir disso, o grupo entrou na Justiça com um pedido de tutela cautelar, solicitando que fossem cessados os pagamentos de todas as dívidas por um período de 60 dias. “Esse prazo seria para que a gente pudesse parar, tomar fôlego e começar uma reestruturação”, explica o advogado, que trabalha desde 2013 para os Caliari.

Expansão
Quando a família Caliari concluiu o primeiro grande empreendimento, que foi o Snowland, começou a pensar em expansão. Tendo como inspiração a Disney, que conta
com parque temático e hotel, projetaram iniciar algo semelhante em Gramado e, assim, surgiu a venda de cotas dos empreendimentos imobiliários.

Apesar de negócios diferentes, todas as quatro empresas que formam o grupo “dependem” uma da outra. O grupo é formado pela parte das incorporações, responsável pela construção dos hotéis, bem como pelas vendas das cotas.

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