A COPROLOGIA PETISTA

Fernando Haddad e seus seguidores mais próximos andam tão fixados em Jair Bolsonaro que esquecem a campanha eleitoral petista para atacar de todas as formas o candidato do PSL.

E a cada ataque desferido, mais baixo fica o nível das ofensas. A mais recente delas envereda para o campo da coprologia (um ramo da biologia que estuda as fezes humanas) quando Fernando Haddad, de maneira desrespeitosa, diz que “Jair Bolsonaro fede”, além de chamá-lo de “soldadinho de araque”.

Até onde pode chegar o desespero de um candidato que pertence ao partido que mais patrulha o comportamento de quem não segue a ridícula cartilha do politicamente correto?

De repente, talvez pelos resultados das pesquisas, Haddad, em Fortaleza, manda o comportamento politicamente correto para o esgoto verbal ao dizer que “Bolsonaro foge dos debates porque ele fede”.

A referência escatológica de Haddad tinha tudo a ver com a bolsa de colostomia que Bolsonaro está obrigado a usar, a qual lhe retira todo o controle muscular do que lhe restou do intestino grosso.

Debochar de qualquer pessoa que é obrigada substituir um órgão natural do corpo por um equipamento da medicina moderna é uma demonstração de absoluta falta de educação.

É como chamar de “perneta” alguém que teve um membro inferior substituído por uma prótese. Bolsonaro não fede como quer Haddad, mas a bolsa de colostomia que usa precisa ser trocada periodicamente por ser um receptáculo de suas fezes (é constrangedor tratar deste assunto, mas quem o propôs foi o candidato petista, em praça pública, surpreendendo até mesmo a plateia de militantes, pelo ineditismo da baixaria).

Os limites civilizados já tinham sido ultrapassados por Haddad e por sua vice Manuela, quando o presidenciável petista deu segmento a uma calúnia do cantor Geraldo Azevedo quer acusou o general Hamilton Mourão de ser um “torturador de 1964” ou de Manuela D’Ávila que se valeu da “suástica fake” para associar Bolsonaro e seus seguidores ao caso de uma jovem que teve o símbolo do nazismo marcado em sua pele por um canivete.

A polícia provou que foi automutilação da suposta vítima. Do PT que se vale da máquina de moer reputações podia se esperar quase tudo, mas não de tudo o que existe de baixaria.

Pois não é que Haddad quebrou essa “regra” quando disse que “Bolsonaro fede”?

O controle na troca da bolsa de colostomia impede que ela exale um odor desagradável de fezes, mas o provável mau cheiro é e será sempre físico, nunca um “fedor” moral de petrolão e de outras falcatruas que já levaram muitos petistas para a cadeia.

Haddad deveria saber a distinção desses fedores, pois já conviveu com muitos fedorentos morais que hoje ainda estão atrás das grades.